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Conhecendo Cunha

Conhecida como a terra dos ceramistas, o município de Cunha abriga charmosos ateliês em suas íngremes ladeiras. Algumas pousadas estão distribuídas pela região central, enquanto outras se escondem entre as montanhas, ideais para casais em busca de sossego.

Nas curvas da estrada que leva até Paraty, belas paisagens surgem a todo momento, fazendo da experiência de visitar esta bela cidade encravada entre montanhas, algo muito agradável. Além das atividades na cidade propriamente, o turista que vai até Cunha tem uma boa diversidade de programas mais afastados, como bons restaurantes e atrações que permitem contato com a natureza, como o Parque Estadual da Serra do Mar, que tem diversas trilhas e cachoeiras. Destacamos aqui algumas atrações para o seu roteiro.

Parque Estadual da Serra do Mar (Núcleo Cunha-Indaiá)

Cachoeiras e plantas nativas da Mata Atlântica podem ser contempladas em três trilhas: a do Rio Paraibuna (1700m, 50 minutos), que não precisa de guia, passa por três cachoeiras, poços para banho. A do Rio Bonito tem 7,6 km de percurso, quase todo em área de floresta secundária; e a das Cachoeiras, a mais longa, com 14,5 km - nesse caso, metade do caminho pode ser percorrido em veículo próprio. As duas últimas duram cerca de 3h30 (ida e volta) e pedem melhor preparo. Na sede do Parque há uma sala de exposições, com mostras sobre o meio-ambiente. Acesso Estrada do Paraibuna, km 20, acesso pelo km 56,2 da SP-171 p/ Paraty, 30 km (20 km de terra). O verão é a melhor época para este passeio. Informações: (12) 3111-1818/3111-2353. A entrada é grátis, assim como as trilhas, e o agendamento só é necessário para passeios durante a semana. Se o plano é passar o dia no local, é recomendável levar lanche, pois não há restaurante ou lanchonete.


Pedra da Macela

A impressionante vista do alto da pedra, na divisa dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, alcança a Ilha Grande e as baías de Paraty e Angra dos Reis. A partir do estacionamento, são 2 km de caminhada íngreme até o topo. O esforço só não valerá a pena se o céu estiver encoberto, neste caso você não verá nada além de nuvens.




Cerâmica

A maioria dos ateliês usa a técnica noborigama, que consiste em queimar as peças por duas vezes em fornos de alta temperatura. Um mapa detalhado com a localização dos principais ateliês está disponível na maioria das pousadas e no Posto de Informações Turísticas, localizado no Portal da cidade.


Abertura de Fornada e Queima de Raku

Para encher de peças um noborigama, forno a lenha que pode atingir 1 400 °C, são necessários até três meses de trabalho dos ceramistas. Depois de moldados, os objetos são queimados e esfriam por alguns dias até a Abertura de Fornada, que pode ser acompanhada pelo público. O evento, grátis, costuma ocorrer cinco vezes ao ano, em datas como o Carnaval, a Páscoa, o início das férias de julho, o feriado da Independência e a primeira semana de dezembro (consulte a programação no site da prefeitura, www.cunha.sp.gov.br). Na técnica que utiliza o forno raku, peças ainda incandescentes recebem acabamento.

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